28 julho 2005

Signo Aquário – Previsão para o dia 28/07/2005

Os astros hoje prevêem um dia complicado para os nativos deste signo. Adivinham-se fortes dificuldades de concentração e diversas fugas à rotina do trabalho.
Cuide da sua saúde procurando descansar o suficiente durante a noite. O sono é fundamental.
Não refile com os amigos e não os chateie por querer saber as suas notas de exame.
A paciência é uma virtude!
Vá ao banco entregar os papeis que já tem prontos HÁ QUASE UM MÊS mas que por preguiça ainda não entregou… Hoje é o último dia e há sempre uma loja do cidadão perto de si.

26 julho 2005

Estamos quase de férias! Doce desprendimento dum ano louco que foi este que agora passa! Enterra-se o ano velho e começa-se em Setembro um outro, desejava eu que, longe daqui onde tudo parece igual, apesar de já não o ser.

Fruto dos meus tempos de estudante, para mim o ano começa verdadeiramente depois das férias. Acabam-se as aulas, quem passou de ano não fez mais que o seu dever e quem chumbou no “próximo ano” tem outra oportunidade. Começa-se de novo, com o vigor de dias passados a fazer coisas que se gostam mesmo de fazer.

Acho que deviam inventar uma tradição qualquer para marcar esta viragem que não metesse passas (porque eu não gosto), nem envolvesse reunir a família, muito menos organizar festas bombásticas, às quais nunca tenho muita vontade de ir.
Criar-se-ia algo leve, que qualquer um pudesse fazer na sua intimidade, sem alaridos, mas que ao mesmo tempo fosse praticável em grupos – para aqueles que gostam de festas bombásticas – sem diminuir quem a levasse a cabo em privado. Algo simples como:

1) Acender uma velinha enquanto se equilibra uma taça de lixívia na ponta do nariz, utilizando a nossa melhor roupa e tudo isto… ao pé cochinho cerca de 10 segundos antes de tocar o despertador

2) Dizer baixinho, enfiados nos cobertores: ”Eu ainda estou de férias, eu ainda estou de férias, eu ainda estou de férias” - até o despertador tocar e ir parar ao chão com um murro de quem diz:” Bolas que não funcionou!”

3) Ou pura e simplesmente rezar/desejar/pedir muito para que tudo corra bem e que se goste um pouco mais do trabalho no ano que se avizinha, Amem (!só para quem reza!)!

Passa-se tanto tempo a resolver os problemas dos outros, trabalhos pouco satisfatórios, tarefas que pesam e tudo porque se tem que sobreviver. (há sempre aqueles que gostam do trabalho que têm mas dessa gente não falo porque tenho nojo).
Em tempo de férias faz-se o que apetece e nunca apetece acabar, é preciso coragem para o ano laboral e deveria ser merecidamente celebrada.
Este ano a minha passagem de ano vai ser no último dia de férias! Feel free to join me!

25 julho 2005

Domingos de Piquenique

Ah tarde de consolo, dia de lembranças, de risos e muito rio! Fomos todos, os que importavam e os que sempre foram, falámos de tudo com a mesma descontracção com que dantes pegávamos nas mochilas e lá íamos acampar.
Fazer a mala com tudo o que era suficiente para uma semana no campo, eram semanas a preparar os jogos, a preparar as pessoas, à espera do que iria acontecer. Era tão bom…
Todos os dias eram bons e até do dia dos pais eu sinto a falta. Os meus pais quando podiam, apareciam sempre por lá… com as tralhas dos piqueniques, o tradicional frango de churrasco, as garrafas de sumo industriais e as bolachas (normalmente biscoitos) que a mão dizia ao pai para “levar para a Gabi”…
Bateu-me tanta saudade, parecia ouvir o pessoal a dizer:”Chegaram os teus pais, Gááábbiiiiii!

Houve um acampamento em que fiz uma representação algo ridícula na tarde do dia dos pais, tudo em nome do entretenimento. Lembro-me de no final perguntar à minha mãe se ela tinha ficado chateada com aquelas tristes figuras. Sem me querer dar muita atenção, era sempre assim, disse-me:” Isso é tudo teatro e tu estavas a fazer o teu papel.” UFA! O meu receio era que tivesse feito uma figura demasiado parva em frente à mãe e que ela pudesse ter ficado chateada comigo por isso mesmo. Mas não, a paciência da mãe ia mais além do que o meu embaraço e fiquei com orgulho por ela ter dito aquilo. Era sinal que (se calhar) até tinha gostado do meu "teatro"! A mãe nunca foi muito expansiva e qualquer pequeno sinal de agrado era com o se me tivessem dado um prémio...

Tenho saudades desses tempos, de chegar a casa depois do acampamento, sem voz, suja em todas as partes do meu corpo e da mãe dizer:” Anda, vai-te lavar para comeres uma sopa e ires dormir!

Há lá coisa mais bonita de se ouvir!!

21 julho 2005



Lanço-vos a seguinte questão ética/moral/profissional (e mais palavras caras!)


Imaginem que finalmente conseguem encontrar aquela empresa que pode resolver um problema urgente para a vossa produção. Tudo isto, graças a um contacto dado por pessoa visitante do vosso posto de trabalho que, de boa-vontade e boa-fé, vos cede essa informação.
Agora, imaginem também que o vosso chefe, de tão surpreendido que ficou, vos pergunta quem o autor de tal brilhantismo.”

Possíveis Respostas
Andei na Internet Sr. XXX! Sabe que isto parece bonequinhos, mas são coisas sérias!”
“Graças a uma elaborada pesquisa Sr. Chefe XXX! Peguei no meu carro, num domingo de manhã e andei a correr certas e determinadas zonas industriais… Depois ia perguntando até que a descobri!”
“Foi fulano que durante uma visita, se descuidou e disse o nome… Eu como achei aquilo estranho, não quis experimentar logo na altura! Podia ser umármadilha e correr mal… já tenho esse contacto há meses! Mas nunca confiando, lá me fui esquecendo dele…”
Hum?
Esta gente não me entende e tenho ganas de me libertar noutro sítio meus amigos! Tenho ganas de criar outra esfera, que não seja do vosso conhecimento, onde possa dizer tudo sem ter que me sujeitar a comentários in(di)rectos…

Provavelmente seguirei um projecto que embarguei por motivos de força maior. Esse sim corria bem e já me tinham sido dados pequenos toques, uma ou outra aresta polida e um voto de seguir em frente, porque “olhe que você até tem jeito”! Contava tê-lo terminado há coisa de semanas mas perdi-me na literatura e no resto que isso traz, fui-me esquecendo do que me havia proposto e lá se foi tudo.

Mas, um pouco como nas coisas das modas, é tudo cíclico e conto voltar, nem que seja nas férias… E aí, vocês não comentam!!

20 julho 2005

...Quando a cabeça não tem juízo...


Quero acreditar que nem toda a gente é má como eu, desiste facilmente como eu, aborrece-se facilmente como eu, mas também posso dizer (com toda a minha honra) que se a minha saúde não está nos seus melhores dias, então a culpa disso mesmo é só minha e não de desígnios divinos…


Faço tensões de não me avariar (tanto) por algum tempo e não tenho medo de casamento nenhum no próximo sábado.
Eu sinto-me ridícula com a quantidade de contratempos que já tive hoje… Vejamos:

1. Acordei 5 vezes durante a noite para cagar;
2. Levantei-me a horas de ir para o trabalho mas atrasei-me a cagar;
3. Ia a caminho do carro e tive que voltar para trás para cagar;
4. A meio do caminho, ia já perto de Travassô, e quase parava para cagar;
5. Cheguei ao trabalho e não consegui acabar o café, porque tinha vontade de cagar;
6. A meio da manhã, notei um sorriso numa funcionária quando me viu a entrar na casa de banho;
6.1. Por acaso só ia lavar as mãos mas deu-me vontade de cagar;
7. Antes do almoço tive que parar o carro para poder ir cagar ao Modelo
8. Ainda vamos a meio da tarde e interrompi dois telefonemas para ir cagar (das duas vezes!);
9. Acho que acabo este post noutro dia…




AAAAAHHHHHHH
Noite intempestiva de viagens entre o quarto e o outro, que também é quarto ,mas de banho, foi sempre a correr! Algo se descontrolou dentro de mim e faz-me debitar matéria orgânica por tudo quanto é orifício adequado para expelir matéria orgânica… Infelizmente só tenho dois e um deles dói-me como tudo…

Quando estou doente fico mil vezes mais carente e mimada (porque fui habituada assim:” ’tás doente? O que é que tens?”), mas tive que vir trabalhar, como todos os outros dias em que preciso de dinheiro para comer… Mas isso são outras histórias…

Mandei um S.O.S. à “razão da minha paz já esquecida”, mas não tive resposta… Entre prazos de entrega, decisões derradeiras, a felicidade vai chegar depois duma data que, até chegar, me faz engolir em seco sem poder dizer o que me vai cá dentro. A somar aos “azuis”, aparece-me esta virose intestinal! Oh sorte...

(mas pior é sempre partir uma perna..)

Acho que não tenho flora, mas sim fauna no intestino. E fauna bravia sedenta de me pôr de cócoras, enquanto morde, morde, morde, morde e as cólicas até me põem com má cara… Quero ir para casa e ter miminhos, daqueles que curavam tudo com chá e um "se for preciso vamos ao médico..."

Estou doente e ninguém me liga nenhuma…

BUÁ!! BUÁ!!

19 julho 2005

Enquanto vejo as horas a passar, it reminds me that não deixei nada a descongelar para fazer para o meu (quem sabe nosso?) jantar… Me off all the people a esquecer-me de tamanho capítulo do Manual de Sobrevivência…

Não terei aprendido que todas as noites tenho que cozinhar para os almoços e para não ter que me chatear, pelo menos durante uma noite? Merda, onde é que eu estava nessa altura…
Terá sido mais ou menos nessa altura que me estavam a ensinar a arrumar a casa repartindo cada um dos seus recantos pelos dias da semana, para não acumular tudo num só dia. Suponho eu… Ou então foi quando demonstraram que chegar a casa (depois do trabalho) e ir TRABALHAR mal se põe a chave na porta, é a sina de quem não tem quem lhe faça (ou não sabe mandar)… Pensando bem coincidiu com o manual de como usar a máquina de lavar roupa, no programa certo – e aqui vem a parte difícil – sem que metade saia tão engelhada que é mesmo preciso passar a ferro…

Não me recordo bem onde andava nestas alturas mas, se o tempo voltasse atrás…Ai Ai…apontava tudo num caderno e agora é que iam ser elas!

Ah Pois Foi!

Cozinhava funge qui nem qui fossi comus la dá terra, não teria dois – sim meus amigos são DOIS – cestos com roupa que, por ter sido lavada no programa errado, está por engomar, não sentiria que as aranhas da varanda da marquise crescem de dia para dia (!uma delas ameaçou-me um dia destes!), não colocaria em causa se o tom baço dos móveis é do sol ou das pazadas de pó, enfim… Era só puxar do caderninho!

Ah Pois Foi!

Tomei como garantida a sabedoria e, sinto-o agora, não é bem assim… Mas eu aprendo tudo isso, não me parece assim tão impossível… Já acordo mais cedinho, já sou mais responsável. A necessidade é a mãe da invenção e o que não invento, copio!

Resta-me dizer o seguinte: APONTEM, estudem com quem vos ensina, fiquem até mais tarde nas aulas! Depois só fica é muita saudade…

18 julho 2005

sNOOp dOOGg



É um mundo de cães e que ninguém me convença do contrário! As coisas que eu vou aprendendo com a espécie humana, em ambiente de competição, caro Deus- lá de quem O crê- “à imagem e semelhança” de quem? Se deus for assim, então que alguém crie uma opção nos céus, que eu não quero o paraíso, onde nem maçã se pode comer sem que se comprometa todo um plano de criação.

Basta para alguns um palmo de cara, outros sobrevivem de parasitismo, um tanto de gente agarra-se à antiguidade para justificar o marasmo e eu cá ando aos pontapés… Cá andamos que, como eu, outros tantos existem…

“Imaginas-te uma vida inteira a trabalhar?”

Nunca me imaginei na pobreza de afectos em que ando e a verdade é que todos os dias me despeço da casa onde durmo… Sei lá se quero trabalhar toda a vida, não se trata de querer, é-me escusada alternativa. Estou na parte de baixo do ecossistema de que falava há tempos e como tal obro, obreira, obrando.

Não me foi dada escolha, cara amiga, e aborrece-me ver pessoas que fazem o que gostam, a não gostar do que têm que fazer… eu não gosto (gosto um bocadinho, não todos os dias, nem mais que uma vez ao dia) por isso sujeito-me à falta de vontade de acordar.
Vivo quase em contagem decrescente, à espera da tal oportunidade que auguram para mim. Até eu concorro a esse prémio, bem debaixo do meu subconsciente, lá onde nem o superego rasa sequer, mimo-me com esse doce, esperando um dia saboreá-lo.

EH EH, não vejo para quando irá acontecer.

Até lá vamos rindo e fugindo do que é real, seja com que meio! Com ocupações, com o marasmo, com mais habilitações ou com a estupidez da alma, vamos indo e é assim que se lá chega!

AH AH

14 julho 2005

Há por aí tanto bloguista interessante que bloga tão melhor do que eu, em forma e muitos tantos outros, em conteudo… Que embaraço, até a pikena (isto até é um blog) já fez uma webpage enquanto aqui a Tia da França disserta sobre o que lhe vai nas vontades! Cosas de quien no lo sabe, bueno

Fazia uma série de considerações mentais ontem, enquanto deixava o meu saudoso Morpheus(*), a.k.a.:John Pestaine(**), fazer das suas, tendo-me apercebido do que me tornei (falo em termos de vícios, note-se e sublinhe-se), com todos os meus tristes hábitos os quais nem sei bem quando entraram na minha vida. Sei que lá estão e tirá-los será complicado? Hercúleo?
Coisas simples que dantes fazia (ou não, ou não!) tornaram-se mito e contra-senso, a ver:

1. Estacionar o carro na cidade e andar a pé enquanto “trato-da-vida”
2. Acordar cedo para ter tempo de deixar a cama feita
3. Não ir a festas para não ter que dar prendas
4. Não inventar mentiras esfarrapadas no trabalho
5. Ir à missa (AHAH!! Esta dá vontade de rir óh mãe…)
6.
.
.
.

147. Tomar o pequeno almoço todos os dias e lanchar

Ora aí está! A minha entrada no mundo adulto é toda ela tóxica! E para grande vergonha minha, nada proveitosa mesmo… nem nunca fiz uma webpage…” E é por isso que um blog tão giro como o meu tem sido, merece investimento” - pensava eu enquanto me mexia na cama, tentando afugentar um pequeno vampiro, alado e ruidoso que, nestes últimos dias, tem feito questão de passar as noites comigo. Fiz mais apostas e tomei umas quantas decisões que não coloco em lista porque sei que demoram tempo… Não vai ser fácil tornar-me jogadora de xadrez profissional e muito menos deixar crescer o bigode e entrar para o circo, mas umas tantas outras eu consigo e quero mesmo muito fazer. O blog será uma delas, quero pôr isto mais bonito, aproveitando as férias (ou não, ou não!), tempos livres e outros (como este de agora) em que o que se deve não apetece e por isso mesmo não se faz!

Pode levar o seu tempo mas a primeirinha que aqui vou por vai ser da pequena cor de mel, nariz de bombom!


(*) Morpheus - Deus dos sonhos, filho de Hipnos, deus do sono. Morfeu formava os sonhos que vinham para aqueles que adormeciam, representando também seres humanos em sonhos.

(**) John Pestaine - versão portuguesa do outro com nome em estrangeiro.


13 julho 2005

De cada vez que me sento para tentar escrever alguma coisa gira, que faça sentido ser escrita neste espaço, lembro-me por sistema das mesmas imagens que decidiram invadir as minhas noites e os meus sonhos, tirando-me toda a vontade, acabando por ficar sem sono.

A cada dia que passa, agudiza-se mais a dor física e, ao contrário do que diziam, o tempo não está a ajudar. Piora cada vez mais e as distracções viram rotina, sendo que a velha rotina é a tortura do que já não se tem e não se sabe bem o porquê. Agarro-me a tudo com unhas e dentes, enfatizo as minhas saídas, mesmo quando menos apetece, porque assim ninguém pergunta e ninguém quer saber. Implemento medidas, faço planos e mais planos, mas no fundo o verdadeiro enredo é roubar o tempo a amigos que não sabem dizer “hoje não posso”! A culpa é minha, arrasto os outros na minha própria miséria e por isso quero que me desculpem.

Só me apetece mesmo é colar-me ao chão e ter vindo trabalhar relembrou-me isso mesmo. Disse hoje de manhã, ao ver as olheiras de quem teima em não querer sonhar: “não foi isso que te ensinaram!” Histórias que só agora soube, mostraram-me que afinal de contas tenho a quem sair. Decidi arrancar forças onde já não as encontrava e vou seguir. Volto ao mundo real onde o particular não interessa para nada.

Resta saber para quando será o tombo e qual dos joelhos vou magoar desta vez!