Tou podre… Hoje ia lá com uma bela dose de cafuné, quatro a cinco pazadas de carinho, sete sacos de mimos e uma caneca de leite com Nesconik a escaldar e torradas a pingar de manteiga! Mas melhor que isso, meus caros, meus caros…
uma sopa de feijão feita no dia anterior!!
Carregada de entulho que dá gosto mastigar, enquanto a colher escolhe o que se vai comer primeiro e pergunta ao prato se nos calhou a sorte daquele naco de carne salgada que tão bem combinava com tudo. Uma espécie de “fava-de-bolo-rei” ou um brinde para os mais sortudos (quando não calhava trincá-la e soltar a belíssima blasfémia), só que em vez de escondido entre massa e frutos secos, estava no líquido escuro, entre couve e outros legumes, da bela da sopa que fazia a minha linda mãe!
Há quem diga que não gosta de comer, mas isso é porque ainda não sabe que há comida que aconchega a alma e cura males e maleitas que a ciência moderna luta por combater. O belo prato de sopa, a fumegar, sobretudo no Inverno, quando parece que uma malga de caldo desce direitinha aos pés (gelados por costume), aquecendo os dedos um a um, até as meias ficarem quentinhas como brasa e parecer que nem precisam ser calçadas. Era uma malga de caldo, como tantas vezes ouvia e hoje é um dia assim… Tenho lá sopa, mas nunca consegui faze-la igual.
Vamos ver se dormir bem e um pouco mais que nos últimos dias, me “arremedeia” e amanhã ‘tá tudo fresco! Duvido…
14 setembro 2005
13 setembro 2005
Descriminação? Hum...
Eu sei, eu sei, começo a desleixar-me na assiduidade das “publicações” (chamemos-lhe assim em vez dos inglesismos de post e essas cenas) mas a verdade é que o trabalho aperta, o tempo escasseia, a qualidade aumenta (Narciso, larga o espelho! Bolas!!) e sucede que tenho que me esmerar e escrever sempre melhor e melhor e melhor e isto não pára!! Torna-se quase uma obrigatoriedade satisfazer essa gula…
Mas aproveito então para responder, (!) abrindo excepção única (!), ao comentário que o Sr. Anonymous Said colocou ao que inda nem há dias publiquei. Não falei da homoparentalidade, muito menos da homossexualidade, falei sim da associação pouco lógica dos 3 temas para a manifestação. E fiz questão de o frisar, respeitando inclusive os senhores que vão organizar a manif… também são filhos de Deus!
Manifestando a minha opinião (o blog é meu, ninguém manda em mim e eu faço o que eu quero!), irrita-me e chateia-me a publicidade que se dá agora a esse tema. A importância que lhe é dada, com programas de televisão e notícias de revista que só servem para que mais gente tenha TV por cabo (e deixe de ler revistas), já que só assim se consegue fugir a tais ataques visuais de cor e de falta de bom senso. Atrevo-me mesmo a dizer que se torna ridículo alguém conseguir ter um programa, ou ser capa de revista só porque é gay(*)! Também aí há descriminação por quem não é gay, mas sim talentoso e com algo a dizer, merecendo assim o tal espaço de antena que se dá por tuta-e-meia de audiências a moços que ganham a vida vestindo outros moços. E ninguém diz nada?!
Claro que os homossexuais são pessoas normais (e como tal sofrem injustiças), ninguém o contestou, nem sequer o objectivo foi esse no que foi escrito minha gente! Mas parem de pisar sempre no mesmo… Há injustiças com toda a gente, há pessoas a serem despedidas pelos mais variados motivos, há pessoas a serem rejeitadas pela família pelas mais escabrosas razões, há de tudo um pouco no que concerna a miséria e a falta de civilidade deste nosso mundo. Há pretos que não gostam de pretos, há brancos que não gostam de brancos, há homens que não gostam de mulheres e mulheres que abominam o sexo oposto, há de um tudo, não é bom, sei-o bem! Já o senti, quando ainda nem sequer tinha idade para me defender, acreditem-me, eu sei do que falo…
Limito-me no entanto ao meu lugar no cosmos porque também eu não gosto de certas e determinadas etnias, mas convivo com as mesmas tentando sempre não ferir (muito menos invadir) a dignidade de ninguém. O facto de não gostar não implica que faça uma manifestação, muito menos que converta este meu “ódio” (como já lhe chamaram) em violência de qualquer espécie. Não gosto mas também não chateio e quando sou catalogada e me perguntam com um ar de espanto, à porta duma entrevista de emprego:”O quê? É você?”, sorrio e digo “Sim! Se for o meu nome que aí tem na folha, sou eu! Muito prazer!”
Comece-se a levar as coisas de outra forma Sr. Anonymous Said e se o patrão despede porque o moço(a) é gay, ele que faça queixa a quem de direito ou que se mexa e mude sítio! É injusto mas ele que chame a TVI, que mude de casa, não sei! Há várias maneiras de dar chapadas de luva branca! Basta ter imaginação!
Mesmo com esta carga de anos de idade, ainda me magoam (muito!) certos e determinados comentários a respeito da minha tez, mas (!quase em jeito de frase de reclame a fraldas para adulto!) “faço a minha vida normal e brinco com os meus netos sem problemas”… AHAH
“Eu náscííí ássim!! Eu créscííí ássim!! Vou ser sempri ássim! Trá-lá-lá Lá-lá!!”
(*) É inglesismo mas tar sempre a escrever Homossexual é cansativo e mais termos em português só se me lembro em vernáculo...
09 setembro 2005
Discutia ontem com pessoa por quem tenho elevada estima e consideração (OUVISTEXX??), a manifestação prevista para o dia 17 deste mês, a ter lugar no Parque Eduardo VII, promovida por uma catrefada de partidos do lado mais direito do que é direita em Portugal. Manifestação esta que se pretende que seja contra a pedofilia, casamento entre homossexuais e a adopção de crianças por homossexuais também.
Pergunto eu: mas que raio tem o casamento entre homossexuais, e a adopção de crianças por parte dos mesmos, a ver com pedofilia?
Três temas que, no meu mais que humilde entender, não deveriam ser usados em conjunto, muito menos de forma tão generalista! Questões discutíveis (cada um opine como quiser e respeito todos por isso mesmo) mas não misturem problemas criminais (absolutamente !nojentos!) com uma questão social ou moral, como também já ouvi dizer.
Milhares de crianças sofrem sevícias em casa, com pais que são casados e não tiveram que ser adoptadas, simplesmente nasceram… Essa podridão escondida onde a vítima não tem voz, acontece no prédio ao lado, acontece em instituições de solidariedade social (algumas sob a tutela do Estado), acontece escondida e há vergonha por isso mesmo acontecer…
Mas (!!) também me disseram ontem, e muito bem, que quem magica tais eventos, de mote discutível e objectivo final dúbio, na realidade sofre duma doença. O nome é obtusismo crónico galopante(*), em grau 7! O pior de todos na escala de senso comum. Quando se manifesta desta forma, a doença acarreta ódios (causas não definidas), comportamento violento e em último caso auto-flagelação com um corte radical de cabelo, assim como utilização de correntes e botas semi-ortopédicas com biqueira de aço. É uma doença grave e temos mesmo é que respeitar… Chega a ser medonho ve-los, sobretudo quando se juntam e andam em bando! Mas são pessoas doentes e merecem o nosso respeito por isso mesmo.
Não há medicação mas é uma doença tratável, bastará para tal respeitar a vontade alheia e dizer:”tens razão…pois, lá isso também é verdade! Eu não sou melhor que ninguém!”. É experimentar, pelo menos uma vez por dia, aceitar os outros como são e nunca (mas nunca mesmo!) generalizar, julgando o todo pela parte.
(*)Todos sofremos deste mal, que se manifesta com mais ou menos intensidade, mas o comum dos mortais anda só pelo obtusismo normal, vulgo teimusite esporádica e saudável.
08 setembro 2005
Envergando roupa veraneante e pé descalço à beira mar, decidi, doravante, ver as coisas sempre pelo lado positivo.
Cheira-me que o Mutumbo (VW Golf branco, comercial, de 1996) está a pedir uma ida ao mecânico… Cheira-me a gastos duplicados em fuel enquanto ele lá estiver… Cheira-me a despesa de dinheiro que não tenho… Cheira-me mal…
Vendo a coisa pelo lado positivo, vou pensar assim: é da maneira que descubro mais uma peça do carro e qual o seu custo de mercado, fora a mão-de-obra! Nunca se sabe quando sai uma pergunta do género no Trivial e sempre faço um brilharete, mostrando que afinal não me interesso só por bolos! Do tipo: “quanto custa uma reparação do radiador dum VW Golf, comercial de 1996?” E eu logo a seguir:” MUITOOOO!!!!”
Já viram o show?! Bacano!
05 setembro 2005
Voltámos ao trabalho!
Em jeito de campanha de hipermercado: “Regresso àzzzáulas!!” Foram dias de grande paródia, ROCK ON PARTY PEOPLE, dias muito bons, outros muito (mas mesmo muito) maus em que se lembram tempos que não voltam, aprender tudo de novo, adaptar tudo de novo.
De braços cruzados aí vamos a mais um investimento, desta feita carregado de sentimento de culpa, graça dada por conversas nocturnas em que se atiram culpas e mais culpas por tudo continuar igual. Eu sei, eu sei que não investi muito na minha carreira mas também… convenhamos…
Ficam as memórias, os sorrisos que não se vão esquecer, as pessoas que nos abraçaram e que nos ralharam como se de filhos nos tratássemos! É bom porque assim se vê o quão à vontade estamos.
Gostei de tudo, gostei de todos, amigos de outros que se tornam nossos, íntimos de outros que agora nos perguntam como estamos. Muito sol, praia, asneiredo com fartura, sentimentos que se iam escapando e outros tantos que por medo da recusa, não se libertaram. Foi muito sol, muita praia, muito riso e sobretudo os amigos que afinal se fazem facilmente, basta é deixar que o sejam.
Em suma, certa que perdoarão a redundância:
Lovely people, marvelous Algarve!
Friendly… The weather just smashing!!
Kids love it! Gonna come back next year!!
Just lovely!
Em jeito de campanha de hipermercado: “Regresso àzzzáulas!!” Foram dias de grande paródia, ROCK ON PARTY PEOPLE, dias muito bons, outros muito (mas mesmo muito) maus em que se lembram tempos que não voltam, aprender tudo de novo, adaptar tudo de novo.
De braços cruzados aí vamos a mais um investimento, desta feita carregado de sentimento de culpa, graça dada por conversas nocturnas em que se atiram culpas e mais culpas por tudo continuar igual. Eu sei, eu sei que não investi muito na minha carreira mas também… convenhamos…
Ficam as memórias, os sorrisos que não se vão esquecer, as pessoas que nos abraçaram e que nos ralharam como se de filhos nos tratássemos! É bom porque assim se vê o quão à vontade estamos.
Gostei de tudo, gostei de todos, amigos de outros que se tornam nossos, íntimos de outros que agora nos perguntam como estamos. Muito sol, praia, asneiredo com fartura, sentimentos que se iam escapando e outros tantos que por medo da recusa, não se libertaram. Foi muito sol, muita praia, muito riso e sobretudo os amigos que afinal se fazem facilmente, basta é deixar que o sejam.
Em suma, certa que perdoarão a redundância:
Lovely people, marvelous Algarve!
Friendly… The weather just smashing!!
Kids love it! Gonna come back next year!!
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