11 outubro 2005


Meus amigos:

A bateria do meu telemóvel não está viciada, ela está é completamente agarrada! Tipo tóxico-independente de vão de escada, daqueles que já nem têm dentes, daqueles que a cada dose temem que seja a derradeira, daqueles que não sabem o que é ter fome, daqueles que mostravam na televisão quando ainda havia o Casal Ventoso! Bolas!

É que ainda por cima é um telefone pobrezinho… Nem se pode considerar bateria agarrada como são as estrelas de televisão e da música que fazem da droga a pedra de toque, um luxo, uma mais valia… Não, não… É pobre mesmo, passa mal, rouba aos pais e aos tios para subsistir, anda nas estações de comboio a pedir uma moedinha para o lanche, ou no metro a rondar as máquinas automáticas (que é aquele sítio onde não dá para dizer:”Eh pah, não tenho mesmo moedas”!)!

Tá no vício a coitada, mas não tenho remédio que lhe dê"! Espero que a overdose não esteja para breve… Aliás esperemos todos porque está aí o Natal e já sabem como eu consigo ser irritante e repetitiva! AHAHA! Considerem isto um aviso à navegação!!

2 comentários:

Martina Gamba Tanga Cardamomos disse...

Opá!
eu sei o que isso é!
A minha bateria tb é agarrada, a gaja 2 em 2 dias tá-me a pedir "OH AMIGA, POR FAVOR DÁ-ME MAIS,SENÃO MORRO, E COMIGO SABES QUEM TB, O TELM"!
Opá, acho que aquilo é bom pá... A minha bateria nunca mais volta é vida normal... nunca, agora q experimentou a cena.

anges disse...

a culpa é tua, foste que a tornaste dependente. Se lhe desses a dose em grande quantidade poucas vezes em vez de muitas doses pequenas, nunca se tornaria nessa toxicodependente