A bem da verdade, e é em verdade que vos digo, nunca na vida imaginei ser possível história com tais contornos macabros, com tal sofrimento à mistura, com tal horror no seu todo que ainda não creio no que se sucede.
Um olhar cada vez mais distante e cadavérico que me faz perguntar que pessoa é aquela a quem chamo e a quem dou atenção. Nota-se de dia para dia o declínio do organismo, a falta de força, a vontade que se desvanece perante a dor e a perda.
Em jeito mais ou menos poético, o sopro de vida descrito em parábolas é isso mesmo, um sopro que quando começa a desaparecer tudo o resto falta.
Perguntar “quem está aqui?”, ver os olhos à procura da voz, ver que por momentos não há a associação imediata, que a vontade verdadeira é partir e que a cada dia algo mais vai faltando, transtorna-me de tal forma que nem chorar ainda consegui.
Um olhar cada vez mais distante e cadavérico que me faz perguntar que pessoa é aquela a quem chamo e a quem dou atenção. Nota-se de dia para dia o declínio do organismo, a falta de força, a vontade que se desvanece perante a dor e a perda.
Em jeito mais ou menos poético, o sopro de vida descrito em parábolas é isso mesmo, um sopro que quando começa a desaparecer tudo o resto falta.
Perguntar “quem está aqui?”, ver os olhos à procura da voz, ver que por momentos não há a associação imediata, que a vontade verdadeira é partir e que a cada dia algo mais vai faltando, transtorna-me de tal forma que nem chorar ainda consegui.
Às vezes apetece mas não posso e quando posso já não apetece. Fala-se de tudo com o saudável distanciamento, não omito nada se me perguntarem e, ao contrário do que se pensa, tenho até conversado bastante sobre o assunto (-Ana Marta podes dizer isto à tia..-), de forma aberta e sem esconder a dura realidade.
“Mas e tu como estás?”
Isso agora não interessa nada e quando digo “vou andando”, vou mesmo andando, não sei como estou, não minto em relação ao meu estado. Ainda não tive tempo para pensar nisso.
“Mas e tu como estás?”
Isso agora não interessa nada e quando digo “vou andando”, vou mesmo andando, não sei como estou, não minto em relação ao meu estado. Ainda não tive tempo para pensar nisso.
Às vezes apetece pensar e não posso e quando posso já não apetece.
Peço compreensão por às vezes estar distraída, peço desculpa por tudo o que já não consigo fazer, mas a vida é dura demais para conseguir manter a postura de tempos de glória.
Peço compreensão por às vezes estar distraída, peço desculpa por tudo o que já não consigo fazer, mas a vida é dura demais para conseguir manter a postura de tempos de glória.
(Dos melhores elogios que já me fizeram:"És a life of a party!" Não mais, esqueçam-me que as vibes são muito más!)
Parece um filme dos Monty Python, com todos os pormenores de malvadez, só que na pele não tem assim tanta piada e arde. É isso que sinto, um ardor e uma náusea constante que não sei quando, muito menos se, passará. Queria mesmo era deitar vísceras e miudezas pela boca fora. Às vezes apetece vomitar e não posso e quando posso já não apetece. É falta de tempo… E todo ele urge enquando se ouve um tiq-taq… tiq-taq…tiq-taq…tiq-taq…tiq-taq
1 comentário:
e agora já vomitaste
choraste
...ai gabirela... boca de greg, olhos de sapo
o teu irmão anda preocupado contigo
ai gabirela
eu ando preocupada com o teu irmão
e contigo
a tia tb anda preocupada com todos e todos andam tb com ela
ontem tia não acordava de um pesadelo e só dizia "ajuda-me".
acho que a tia vai dar uns socos ao menino e ao seu pai, que por mais que rezemos não têm piedade de nós...
e não poder fazer nada
mesmo brincar parece estranho
e brincar é a coisa que fazemos melhor :)
brincar não parece certo
tb o que está certo nesta puta de vida?
xapada na mama
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