29 julho 2004

Fui mordida durante a tarde pela imensa vontade de nada fazer. Sigo exemplos palpáveis, bem melhor remunerados que eu, expectante que talvez essa seja a solução para mais um grão no final do mês. Adaptabilidade é o nome que lhe quero dar. Nunca preguiça porque isso fica mal. Ainda sou jovem para padecer de tal suplício! Mas sinceramente... hoje não me apetecia ter vindo trabalhar…

Vou passar a tarde a fingir que produzo, enquanto espero a hora de poder ir a casa, pôr o meu equipamento laranja mecânica, o chanato, o óculito do sole e rumar que nem caranguejo para a areia.
Hoje apetece-me esplanar e estar sossegada em amena proza, ou a ler um livro, sem pensar na companhia, ou na ausência dela. Sem invejar corpos torneados, nem sortes de quem já goza férias, sem pensar no que amanhã me espera novamente, quer me apeteça, quer não.
Só esplanar, beber um fino ao preço de dois, nunca esquecendo que em casa seria bem mais barato, olhar para o mar e ter vontade de molhar os pés, sentar-me na areia e sonhar. É o que me resta. E é mêmisso que farei!! Praia here I come!! 

Ai como tu estás hoje…É por causa de pessoas assim que este país não anda para a frente! Desperdiço tempo evitadamente, como tão bem diz a entidade patronal...

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