A espécie humana não pára de me surpreender. Este fim de semana foi um exemplo claro disso e conveço-me cada vez mais que, por mais que os tentemos esconder com bons modos, ou civismo, os instintos animalescos e de auto-preservação estão lá.
Lia hoje a seguinte história:
-Um pai tinha um filho na varanda dum segundo andar e decidiu mostrar-lhe uma lição de confiança. Desceu até ao rés do chão e disse ao pequeno benjamim que saltasse que ele lá estava para o apanhar. Repetiu-o inúmeras vezes até que o rebento salta, certo que os braços que tantas vezes o acalentaram, lá estariam para o abraçar. Nisto o progenitor desvia-se e o resultado foi uma perna partida. Enquanto o pequeno chorava e perguntava porquê, o pai disse-lhe:"Nunca confies em ninguém, mesmo que estejas certo que o deves fazer!"
Assustadoramente real.
29 dezembro 2003
26 dezembro 2003
Atentos leitores:
Sujeito-me a apedrejamento em praça pública, pena por tanto tempo sem dar notícias. Podia dizer que tenho andado com o tempo preenchido mas, a verdade é que, não ando com a mais pequena das paciências para escrever. Não que me faltem temas, não que me falte vontade, simplesmente não tenho tido paciência.
A época natalícia rouba-nos tempo, rouba-nos dinheiro e a mim rouba-me anos de vida. Não consigo perceber o Natal e com o passar dos anos acho que se tornou cada vez mais complicado de o fazer. Alguém consegue entender que durante o resto do ano ande tudo a refilar com a falta de dinheiro, com as contas, com as despesas e num último mês do ano enchem-se lojas com pessoas que se enchem com sacos que se enchem com coisas que, na melhor das hipóteses, se usam cerca de 2 vezes no ano (a primeira é no dia a seguir para não parecer muito mal.) Eu não entendo!
A festa da família!! Chamam-lhe a festa da família... Durante os outros 363 dias (estou a contar com a consoada...) são os pais que são chatos, os filhos que só dão chatices, os primos que só fazem merda, os tios que podiam não vir almoçar nem jantar tantas vezes a nossa casa, mas naquelas 48 horas somos todos muito unidos. Será que só eu penso assim?? Um mínimo de coerência adequa-se...
Não gosto do Natal e talvez me torne judia, ao menos esses ainda esperam pelo Messias... É mais ou menos a história da minha vida.
Bom Natal... se conseguirem...
Sujeito-me a apedrejamento em praça pública, pena por tanto tempo sem dar notícias. Podia dizer que tenho andado com o tempo preenchido mas, a verdade é que, não ando com a mais pequena das paciências para escrever. Não que me faltem temas, não que me falte vontade, simplesmente não tenho tido paciência.
A época natalícia rouba-nos tempo, rouba-nos dinheiro e a mim rouba-me anos de vida. Não consigo perceber o Natal e com o passar dos anos acho que se tornou cada vez mais complicado de o fazer. Alguém consegue entender que durante o resto do ano ande tudo a refilar com a falta de dinheiro, com as contas, com as despesas e num último mês do ano enchem-se lojas com pessoas que se enchem com sacos que se enchem com coisas que, na melhor das hipóteses, se usam cerca de 2 vezes no ano (a primeira é no dia a seguir para não parecer muito mal.) Eu não entendo!
A festa da família!! Chamam-lhe a festa da família... Durante os outros 363 dias (estou a contar com a consoada...) são os pais que são chatos, os filhos que só dão chatices, os primos que só fazem merda, os tios que podiam não vir almoçar nem jantar tantas vezes a nossa casa, mas naquelas 48 horas somos todos muito unidos. Será que só eu penso assim?? Um mínimo de coerência adequa-se...
Não gosto do Natal e talvez me torne judia, ao menos esses ainda esperam pelo Messias... É mais ou menos a história da minha vida.
Bom Natal... se conseguirem...
14 dezembro 2003
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